Caso Vitória ganha atualizações: Novo suspeito de participar do assassinado é vizinho da vítima, segundo investigação
- Conexão Verdade
- 7 de mar.
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Atualizado: 9 de mar.
O ex-namorado da vítima, também investigado sob suspeita de participação, foi detido e depois liberado.

Suspeitos de participarem do assassinato de Vitória Regina Sousa, de 17 anos, estão sendo investigadas pela polícia. Até então, o ex-namorado da vítima, Gustavo Henrique Lira, era o único de identidade mencionada. Em coletiva na tarde desta quinta-feira (6), o delegado Aldo Galiano Junior trouxe atualizações.
De acordo com a polícia, um dos suspeitos é um homem que vive perto da casa de Vitória. Ele teria sumido da região no mesmo dia do crime. “Essa pessoa sumiu de lá de perto da casa da [Vitória]. Já localizamos várias pistas e estamos trabalhando em cima disso. Ele também é investigado. Aliás, é o mais forte investigado”, contou o delegado durante a coletiva.
O delegado ainda revelou que o vizinho suspeito da vítima teria emprestado o carro presente na cena do crime para o também investigado, ex da jovem. O antigo namorado de Vitória foi detido, mas liberado em seguida, pois, de acordo com o magistrado Marcelo Henrique Mariano, “por ora, não há indícios seguros de autoria delitiva, sendo necessário o aprofundamento das investigações”. Sendo assim, o pedido de prisão do jovem foi negado.
Em entrevista ao ‘Bom Dia SPTV’, da TV Globo, o delegado informou que a Polícia Civil já ouviu 14 pessoas. Na mira da investigação estavam o ex-namorado, um ex-ficante, dois homens que entraram no ônibus com a vítima e dois que a assediaram em um veículo. O vizinho da vítima agora é um novo suspeito.
O crime
Na noite do crime, em 26 de fevereiro, Vitória embarcou em um ônibus após avisar uma amiga. Um dos homens suspeitos seguiu no coletivo, mas permaneceu a bordo quando ela desceu. Testemunhas relataram ter visto um carro com homens seguindo uma jovem enquanto caminhava para casa no bairro de Ponunduva.
A adolescente contou que, ao chegar no ponto de ônibus, um dos suspeitos entrou no mesmo coletivo que ela. Neste momento, a amiga de Vitória disse que poderia ser que ele também estivesse indo para casa ou, quem sabe, estivesse mesmo a perseguindo: Em retorno, respondeu: “Espero que não”.
Depois disso, Vitória não respondeu mais e também não voltou para casa. À polícia, testemunhas disseram que viram quando um carro, que levava quatro homens, seguiu a garota quando ela desceu do ônibus.
A jovem foi encontrada na última quarta-feira (5) decapitada, com cabelo raspado e outros sinais de violência em Cajamar, em São Paulo.
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