Prefeita de Guapimirim faz duas críticas à SuperVia
- Conexão Verdade
- 7 de fev.
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Atualizado: 8 de fev.
Marina Rocha reclama da falta de manutenção das estações e dos vagões, além da falta de segurança para os usuários

A prefeita de Guapimirim, Marina Rocha (Agir-RJ), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, divulgou um vídeo em suas redes sociais, nesta sexta-feira (7/2), criticando a SuperVia pela falta de manutenção e acúmulo d’água nas estações de trem no município.
“(…) Quero trazer minha indignação com a SuperVia, essa empresa que presta serviço ao Estado, dizendo que é um transporte público disso e daquilo, mas é uma merda (sic). Guapimirim sofre com esse trem não é de agora. Legal, o trem ajuda os trabalhadores de segunda a sexta, beleza, é um meio de locomoção, mas não existe nenhum tipo de manutenção. As estações estão totalmente largadas, tudo cheio de mato, vagões enferrujados. Aqui em Guapi mesmo, os vagões ficam alagados, sendo moradias de mosquito da dengue. Essa empresa não tem compromisso nem com o que é deles, aí fica fingindo que está fazendo um serviço de qualidade para a população, mas, na realidade, é uma merda”, esbravejou a mandatária.
“Eu já estou por aqui com a SuperVia, já estou por aqui com o trem que vem para Guapimirim, porque, na realidade não oferece segurança nem durante o percurso. De vez em quando tem acidente, porque não tem cancela, não tem agente de trânsito fazendo um pare e siga (…); para mim já deu, [a SuperVia] só traz problema para a população. É uma empresa sem-vergonha. Por mim, acabava”, completou.
Os problemas em relação à concessionária vão além das estações. Vale lembrar que o serviço é executado numa locomotiva antiga, que costuma dar defeito e deixar os usuários na mão por algumas horas ou até dias, e isso também costuma acontecer na extensão Vila Inhomirim, no município vizinho de Magé, na Baixada Fluminense.
Em janeiro de 2022, a SuperVia firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) perante o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), assumindo o compromisso de implementar melhorias e acessibilidade em todas as 104 estações de trem em território fluminense e em suas composições. Em setembro de 2024, o acordo foi suspenso.
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